Digamos que é necessário haver alguns nós na vida para que as coisas não nos fujam. Dou por mim a descobrir que tenho demasiadas pontas soltas. Nós por dar, coisas por agarrar. Será bom ou mau? Neste momento incomoda-me de sobremaneira. Preciso de uma espécie de lixívia para aclarar a sujidade, preciso de um empregado de hotel que me arrume a bagagem no canto do quarto e não me peça gorjeta. Um isqueiro. É isso, política de terra queimada, devastar tudo à minha volta e tornar-me no único carvalho da floresta, apanhar sol sozinho no meio da clareira.
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