O poder de comprar dos portugueses desaparece à mesma velocidade que o sinal que o Jorge Lacão tem (tinha) na cara. Ao menos algum português continua com fundos suficientes para fazer cirurgias estéticas.
Era uma vez um pato que não gostava de água. Era uma vez uma sardinha que gostava de água. Era uma vez uma sardinha que não gostava de patos e um pato que não gostava de sardinhas.
Inverno, uma casa à beira-mar. Um trabalho das 9 às 17 um pouco longe de casa, para cada dia representar um regresso ao mar. Um jantar bem cozinhado todos os dias, ou pelo menos uma manta bem quente e um cão para fazer companhia. Um bom livro antes de dormir e uma música calma ao acordar. Inverno numa casa à beira-mar, um Inverno normal, uma pessoa normal.
"Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulaão e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?"
Eça de Queiroz, 1867, in "O distrito de Évora"
Desta vez a referência ao autor da frase está a negrito de uma forma propositada. Tenho ideia que daqui a outros 143 anos, algum sereno ser como eu, vai ter um blogue, ou algo similar, e vai postar uma citação de 2010 escrita por um outro Eça.
Sobre o resgate dos mineiros chilenos, o Papa disse que agradecia a deus por os ter tirado do buraco e devolvido às suas famílias. Seguindo este pensamento, também foi deus que os manteve lá em baixo durante 69 dias. Das duas uma, ou deus não teve nada a ver com isto, ou então é um brincalhão de todo o tamanho!
Se esta segunda hipótese for a verdadeira, aqui fica a minha risada de agrado por este belíssimo guião. AHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!
Vem aí novo Orçamento de Estado. Virão aí novos cortes na Cultura? A ver vamos. O que é facto é que ontem, quando deu jeito, o estado republicano português, contou com a colaboração de um grupo de actores coordenados pelo grupo teatral "O Bando", que fizeram uma perfomance durante as comemorações do centenário da República (das Bananas, como lhe chamaram os Homens da Luta). Serve este post apenas para informar que nenhum daqueles actores foi remunerado, provavelmente nenhum daqueles actores recebeu um "muito obrigado" por parte de quem de direito.
Com ou sem dinheiro, os carolos que gostam de tentar fazer arte, vão continuar a tentá-lo, podem é ir ficando sem tecto para dormir e sem comida para comer durante o processo. A arte é bonita com ou sem dinheiro, a arte provoca com ou sem dinheiro, a arte faz pensar com ou sem dinheiro...ah!!! é isso! A arte faz pensar, a arte não dá jeito...
Afinal o tempo fica, a gente é que vai passando.
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