O jogo de ontem entre Benfica e Porto foi um belo espelho do que se passa na política e na vida deste país a que chamamos Portugal.
Depois do jogo, dirigentes, treinadores, jogadores e outros intervenientes do dito, decidiram fugir, mais uma vez, à análise fria do que se passou nas quatros linhas e preferiram, mais uma vez, a demagogia das arbitragens e das picardias psicológicas. Tal como PSD e PS fazem em relação a atribuição de culpas e responsabilidades políticas e defesa de honra por incumprimentos no regimento parlmentar, também no futebol o mais importante é sacudir a água do capote, não apresentar alternativas de melhora e dizer que há um factor externo que pôs uma vitória ou uma decisão política acertada em risco.
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