Precisamos urgentemente de uma alternativa de esquerda que acabe com o memorando da Troika, que calcule o deve e haver real da dívida pública e que passe a governar para o povo e com o povo. Precisamos que o compromisso com estas ideias seja o mais alargado possível.
Hoje, o Bloco de Esquerda decidiu convidar o PCP e o PS para uma ronda de reuniões que possa ajudar a criar esta alternativa governativa de esquerda - ignoram o PEV, como o fazem a direita e todos os comentadores políticos. Mas esperem lá, o PCP não tinha, ontem, convidado o BE, o PEV, e a ID para o mesmo efeito? E não está, neste preciso momento, o PS a reunir com o CDS e o PSD para tentar salvar o actual memorando e manter este governo em funções?
A Esquerda tem duas hipóteses à sua frente:
1- a mais rápida mas mais improvável e menos sólida: fazer com que os (poucos) socialistas do PS de lá saiam e se juntem a essa Esquerda, ou que por lá influenciem o partido a virar para o lado certo;
2 - a mais lenta mas mais provável e mais sólida: excluir o PS - dado que parece estar a traçar o seu caminho com o arquinho e o balão da governação - e criar uma frente social de Esquerda que paulatinamente vá fazendo o seu caminho, crescendo e criando massa crítica e suporte popular.
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