Acredito no amor de uma forma dogmática. Há quem acredite em deus, há quem acredite em alá, há quem acredite em et's, há quem acredite que os cães têm alma, há quem acredite que Portugal ainda vai ter o quinto império.
Eu acredito no amor.
Tenho o coração dividido em equações, para piorar um pouco, essas equações estão cheias de incógnitas, aliás, coeficientes é coisa que não consigo colocar no meio delas. Por cada incógnita que consigo resolver impossibilito a resolução de todas as outras.
Fora o meu coração trigonométrico e seria um ângulo giro, rodando sobre si mesmo, esperando que alguém o pare no momento certo.
Acredito no amor de uma forma dogmática. Gosto de dogmas porque sou teimoso, gosto de amar porque sou teimoso, gosto de imaginar que vou ter uma casa de praia cheia de filhos porque sou dogmático. Gosto de acreditar que a minha mulher me vai abraçar até aos 100 anos porque sou giro e como giro que sou vou continuar a lutar por esse dogma.
Até aos 100 anos ainda falta muito tempo, pelo menos esta equação é simples.
Acredito no amor de uma forma dogmática o que não deixa de ser estranho sendo eu alguém tao pragmático.
Sou um ângulo giro, gostei desta, vou colocar na equação. Mais uma incógnita...
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