Eu, xxxxx xxxxxx xxxxxxxxxxx, venho por este meio afirmar o meu gáudio pela medida mais extraordinária que o nosso digníssimo primeiro-ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, tomou nesta legislatura.
Na sequência da polémica sobre um mero cigarro fumado dentro de um avião TAP, fretado pelo respeitado Estado, o nosso PM não só pediu desculpas sobre o sucedido, como veio fazer uma nota de intenção. Diz ele que, espantem-se todos os portugueses, vai deixar de fumar!!!
Bato palmas e dou-lhe força caro senhor, só espero que esta promessa seja cumprida, e não seja esquecida como as outras. Mas faço força por si, pela sua saúde, para que possa continuar ao leme deste singelo navio que é Portugal por muitos e bons anos.
Mas agora que passou para o outro lado da barricada, o lado dos saudáveis, o lado dos que fazem minis, meias e longas maratonas tanto em Vilar de Maçada como em Moscovo, e que para além disso também não se deixam vencer pelo tabaco, veja agora se não se esquece dos outros que já foram como o senhor, que como sua altíssima excelência, cometem o penoso crime social do tabaco.
Digo isto porque perante as enormes dificuldades orçamentais deste nosso País, o imposto do tabaco é precioso, e agora como já não tem esse vício pode censurar quem o tem, não por motivos de saúde, mas roubando mais uns cêntimos as suas, já depauperadas, carteiras.
Por ora sem mais a acrescentar, o incoparavelmente vosso e especialmente seu, senhor PM que já não fuma,
(o acima mencionado)
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